Deixemos aos reis e padres Renascentistas o aforisma do Absolutismo, que nos impingiu a história europeia dos vencedores, mas nós na América, brancos, negros e indígenas somos descendentes dos vencidos.
Nós professores e professoras temos que pesquisar muito, todo dia, toda aula, pois cada sala presencial ou remota pode ser vista com novos sentidos a cada dia.
Se não atravessamos o mesmo rio duas vezes, é porque certamente mudamos todos os dias. Como então querer um Currículo fechado, padronizado? Único?
Paulo Freire dizia que em cada aula entrava com apenas 50% do Currículo, por ele visto e estudado de forma integral e que os outros 50% ele descobria junto com os alunos, como abordar e alcançar os resultados do conhecimento planejado. Por este motivo foi tão importante a formulação de ensinar é pesquisar.
Parafraseando Adorno, da Escola de Frankfurt, é preciso nos exilarmos da prática geral, buscarmos uma dialética negativa para exercitar o pensamento que a práxis revolucionária - educacional e pedagógica - necessita. Nenhum conhecimento deve ser visto de forma absoluta, única.
Obs: o trecho abaixo é de Bauman.
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