quarta-feira, 11 de março de 2015

Conhecimento e imaginação

A importância de ser uma pessoa criativa é a capacidade de encontrar as soluções inovadoras para o trabalho e para a própria vida. Mas para isso talvez tenhamos que seguir o que nos disse Einstein:
"Mais importante do que o conhecimento é a imaginação".

Isto significa que o conhecimento é confinado a um tempo específico e ninguém vai além do seu próprio tempo, no entanto a imaginação é o salto às estrelas. A imaginação desperta a criatividade e nós podemos encontrar as respostas criativas e construtivas para o nosso tempo.

É  muito importante o conhecimento , mas o convite é ir além e desenvolver a imaginação e deixar-se guiar pela criatividade, sem tirar os seus pés do chão.

Ouse imaginar, crie, inove, mude!

terça-feira, 10 de março de 2015

Gestão e reforma de valores - o governo das coisas

Qual o valioso papel das empresas em termos éticos? Uma das respostas é fazer florescer a organização e o humano. No entanto, falta às empresas processos, metodologias e tecnologias de gestão de resíduos, gestão socioambiental e um Código de Ética implantado em toda a organização e seus stakeholders e incorporado em suas cadeias produtivas.

Precisa-se de uma reforma de valores, e como diz Edgar Morin, precisa-se de uma reforma mental, pois velhas posturas antiéticas não conseguirão colocar o mundo de volta aos trilhos do desenvolvimento ecológico, social e econômico. 

Precisa-se com urgência de mentes que pensem no todo e atuem na parte, precisa-se de gestores que saibam governar.

As fantasias ou ídolos da mente - as novas e velhas cavernas


O mito da caverna continua muito atual quanto a compreendermos nossa forma de pensar e existirmos de forma conjunta. A caverna representa a nossa atitude mais dogmática, na política, no trabalho, em sociedade. Representa aquele nosso lado humano que se recusa a crescer, que não dá ouvidos a uma nova forma de existir, de ser, aprender e pensar. A caverna carrega muitas verdades que não servem mais, são formas alienadas de pensar, que nos oprimem e ao mesmo tempo oprimem o relacionamento interpessoal.

Quase humanos, na fronteira de um novo salto, o signo da caverna mostra seres em evolução presos a uma caverna, da qual evitam sair para a vida. Há na imagem uma pureza, uma inconsciência dos fatos e a hesitação às vezes pode ser uma bênção. Porém, neste ponto do amadurecimento moral, não é benéfica, porque ultrapassa os sentidos da reflexão, da paciência, da sabedoria. 

Chega um momento em que é preciso dar o salto qualitativo para uma nova forma de pensar e certamente novas cavernas nos aguardam, mas já sabemos que somos seres em permanente evolução.

Parafraseando Francis Bacon, as cavernas são as roupas, ídolos  ou fantasias da mente que deixamos para trás.

Signos ou símbolos e pessoa - uma dissonância cognitiva


Parece que há um descompasso entre signo  empresarial e pessoa. Digo isto porque há uma dissonância cognitiva entre o indivíduo e a comunicação organizacional e o que ele assimila na empresa não preenche a grandeza de quem ele é. 

Falta uma poderosa interface que lhe permitiria  crescer moral, tecnicamente e espiritualmente enquanto trabalha. Isto não é utopia. O indivíduo passa 8 horas do seu dia trabalhando por 35 anos e no final quem é ele? Cresceu? amadureceu? Foi feliz? Aprendeu? Ensinou? Tornou-se um líder? O mundo melhorou por causa do seu trabalho? Sua família é feliz? Qual a contribuição que ele e sua empresa deram à comunidade?

Então eu posso lhes dizer que - ou não existem signos verdadeiros, que sejam realmente inspiradores da pessoa humana nas empresas - ou estes signos são vazios de conteúdo, porque lhes falta os aspectos mais caros da humanidade, que permitiria, através do trabalho, que as organizações e os seres humanos florescessem e produzissem fazendo circular a riqueza por toda a sociedade.

Signos são repletos de uma massa consistente, verdadeira, poderosa, que une, forma, convoca, estimula, enriquece, inspira, conclama, liberta e compromete a muitos, consolidando utopia e prática. Se isso não acontece não existem signos, mas apenas equipamentos que não fornecem os sentidos do trabalho.