Parece que há um descompasso entre signo empresarial e pessoa. Digo isto porque há uma dissonância cognitiva entre o indivíduo e a comunicação organizacional e o que ele assimila na empresa não preenche a grandeza de quem ele é.
Falta uma poderosa interface que lhe permitiria crescer moral, tecnicamente e espiritualmente enquanto trabalha. Isto não é utopia. O indivíduo passa 8 horas do seu dia trabalhando por 35 anos e no final quem é ele? Cresceu? amadureceu? Foi feliz? Aprendeu? Ensinou? Tornou-se um líder? O mundo melhorou por causa do seu trabalho? Sua família é feliz? Qual a contribuição que ele e sua empresa deram à comunidade?
Então eu posso lhes dizer que - ou não existem signos verdadeiros, que sejam realmente inspiradores da pessoa humana nas empresas - ou estes signos são vazios de conteúdo, porque lhes falta os aspectos mais caros da humanidade, que permitiria, através do trabalho, que as organizações e os seres humanos florescessem e produzissem fazendo circular a riqueza por toda a sociedade.
Signos são repletos de uma massa consistente, verdadeira, poderosa, que une, forma, convoca, estimula, enriquece, inspira, conclama, liberta e compromete a muitos, consolidando utopia e prática. Se isso não acontece não existem signos, mas apenas equipamentos que não fornecem os sentidos do trabalho.