Em NIETZSCHE E O SUPER HOMEM comentei que para Nietzsche o super-homem é o indivíduo que criou
seus próprios valores afirmativos da vida, que não é condicionado pelos hábitos
e valores sociais de uma época. Para aprofundarmos nossas reflexões
teremos que nos apoiar em Bakhtin (1895
- 1975) que foi um linguista russo para
quem “a palavra é uma ponte entre mim e o outro". Mas o que seria
esta ponte entre mim e o outro?
Quem
sabe o super-homem não seja o construtor
de pontes, com o seu salto inesperado,
inovador vivido por alguns e depois copiado, vivenciado e humanizado por
muitos, num ciclo que se repita ad eternum?
Quem
sabe se em cada ciclo, em cada novo paradigma não haja um super-homem tecendo
sua teia e se lançando no salto? Salto que depois é mimetizado por
muitos?
Então,
talvez haja a utopia do apogeu do super-homem, quando todos chegarmos - pela
convivência - ao UM.
(em
resposta a Peixoto, sobre a utopia do apogeu do super-homem, em 17/11/2013)