domingo, 17 de novembro de 2013

Nietzche e o Super-homem II

Em NIETZSCHE E O SUPER HOMEM comentei que para Nietzsche o super-homem é o indivíduo que criou seus próprios valores afirmativos da vida, que não é condicionado pelos hábitos e valores sociais de uma época. Para aprofundarmos nossas reflexões teremos que nos apoiar em Bakhtin  (1895 - 1975) que foi um linguista russo  para quem “a palavra é uma ponte entre mim e o outro". Mas o que seria esta ponte entre mim e o outro? 
Quem sabe o super-homem  não seja o construtor de pontes, com o seu  salto inesperado, inovador vivido por alguns e depois copiado, vivenciado e humanizado por muitos, num ciclo que se repita ad eternum?
Quem sabe se em cada ciclo, em cada novo paradigma não haja um super-homem tecendo sua teia e se lançando no salto? Salto que depois é mimetizado por muitos? 
Então, talvez haja a utopia do apogeu do super-homem, quando todos chegarmos - pela convivência - ao UM.
(em resposta a Peixoto, sobre a utopia do apogeu do super-homem, em 17/11/2013)


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