O que é uma vida racional?
Segundo Edgar Morin não existem critérios racionais que ajudem a definir quando uma uma vida é racional. Ele pergunta: Nunca ultrapassar a dosagem prescrita é racional? Morin traça a diferença entre racionalidade e racionalização. Segundo o autor, racionalização se autoconfirma em seus textos sagrados, é fechada, dogmática, não aceita mudanças, nem críticas. Já a racionalidade é aberta, e aceita que suas próprias teorias sejam biodegráveis, que possam eventualmente ser superadas por argumentos ou aperfeiçoamentos que as contradigam (Edgar Morin - Amor, Poesia, sabedoria, Editora Bertrand Russel, página 54).
Vamos ser racionais, a partir da racionalidade (uma das propriedades da mente pensante) e não a partir da racionalização, que se dá a partir do que é aprendido na cultura, com tudo o que nos foi "ensinado'. Temos que ser racionais, inventar a razão, indo além do processo cultural, para que possamos avaliar corretamente alternativas e chegarmos a soluções e decisões inéditas.
Castoriadis disse: o homem é esse animal louco que inventou a razão.
A Filosofia é um modo de pensar, e ao final se manifesta em um modo de existir. É uma forma de se colocar diante da realidade, diante dos problemas. A Filosofia questiona, indaga e não se acomoda diante das verdades absolutas. A Ética sendo uma parte da Filosofia se ocupa com a reflexão sobre os princípios que regem a vida moral da sociedade.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
A condição humana - Hannah Arendt - Vamos debater o conceito?
Livro: “A Condição Humana” (Hannah Arendt)
Hannah Arendt, pensadora política e filósofa, Conhecida como uma pensadora da liberdade, nasceu na Alemanha em 1906 e faleceu em 1975.
No livro "A Condição humana" Hannah Arendt discute a importância do espaço público para o exercício da liberdade humana.
“Embora todos comecem a vida inserindo-se no mundo humano através do discurso e da ação, ninguém é autor ou criador da história de sua própria vida. Em outras palavras, as histórias, resultado da ação e do discurso, revelam um agente, mas esse agente não é autor nem produtor. Alguém a iniciou e dela é o sujeito, na dupla acepção da palavra, mas ninguém é seu autor.”
O que nos convida à reflexão também é que em tempo de Liberalismo, de Direitos Individuais desconectados do bem comum geral, tempos de atomização, o espaço público, onde se forma a opinião pública, se fragiliza porque cada um corre atrás de seus próprios interesses, em detrimento de questões universais.
Caso queira debater, estou aqui esperando a sua postagem....
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