A Filosofia é um modo de pensar, e ao final se manifesta em um modo de existir. É uma forma de se colocar diante da realidade, diante dos problemas. A Filosofia questiona, indaga e não se acomoda diante das verdades absolutas. A Ética sendo uma parte da Filosofia se ocupa com a reflexão sobre os princípios que regem a vida moral da sociedade.
A ética em algoritmos de inteligência artificial é algo que junta Direito, Cidadania, Ética by Design e cabe ao Direito Digital buscar pesquisar estas aderências e resgatar Platão que encontra na cidadania a vitalidade de toda a política e ele falava da finitude da condição humana: “Te megala panta ephisphale” (tudo que é grande precipita-se numa avalanche de transformações). Hoje, bancos, universidades, empresas estão usando robôs na comunicação com o usuário para tomada de decisão. O que ocorre porém é que estes programas são na maioria das vezes desenvolvidos por equipes com pouca diversidade e universo cognitivo que se cria no programa vai se constituindo ao longo das séries e interações em um universo linguístico e vocabular relacionado às habilidades enativas (crenças, valores) da equipe de desenvolvimento. E isto é antigo, em 1988, uma Escola de Medicina no Reino Unido identificou que o programa de computador que selecionava os candidatos para as entrevistas admissionais era tendencioso contra candidatos com nomes não europeus e mulheres. O problema é que isto é inconsciente e o algoritmo é a “imagem-reflexo” do pensamento daqueles que estão diretamente responsáveis pela sua elaboração. E não adianta diversificar a equipe, pela cor da pele, pelo gênero. Parafraseando Rousseau, esta “imagem-reflexo” tem a ver com a Ética. Como lidar com o inconsciente avassalador, quando se fala em tecnologias Digitais, robôs e Direito Digital? Como lidar com a cultura, se quando você busca corrigir um colega ou um eminente professor que sempre usa o termo homem para se referir à totalidade da espécie humana, o mesmo acha que você está exagerando, que homem e humanidade é a mesma coisa. Já imaginaram estas pessoas nas equipes de construção de programas para tomada de decisão com Inteligência Artificial? Pois é! É disso que Rousseau falava. E este é um dos temas que o Direito Digital estuda e pesquisa. E para além, o Direito Digital também se envolve com realidade virtual, realidade aumentada, em multiversos paralelos de segunda vida e que têm o poder de decompor nossos hábitos e a nossa forma de agir, viver, empreender e nos relacionarmos. Emmanuel Carneiro Leão (2013) lembrando Platão diz em seu livro Filosofia Contemporânea, que toda a criação está numa tempestade histórica. Estamos atravessando um destes momentos.
Hoje, bancos, universidades, empresas estão usando robôs na comunicação com o usuário para tomada de decisão. O que ocorre porém é que estes programas são na maioria das vezes desenvolvidos por equipes com pouca diversidade e universo cognitivo que se cria no programa vai se constituindo ao longo das séries e interações em um universo linguístico e vocabular relacionado às habilidades enativas (crenças, valores) da equipe de desenvolvimento. E isto é antigo, em 1988, uma Escola de Medicina no Reino Unido identificou que o programa de computador que selecionava os candidatos para as entrevistas admissionais era tendencioso contra candidatos com nomes não europeus e mulheres. O problema é que isto é inconsciente e o algoritmo é a “imagem-reflexo” do pensamento daqueles que estão diretamente responsáveis pela sua elaboração. E não adianta diversificar a equipe, pela cor da pele, pelo gênero. Parafraseando Rousseau, esta “imagem-reflexo” tem a ver com a Ética.
Como lidar com o inconsciente avassalador, quando se fala em tecnologias Digitais, robôs e Direito Digital? Como lidar com a cultura, se quando você busca corrigir um colega ou um eminente professor que sempre usa o termo homem para se referir à totalidade da espécie humana, o mesmo acha que você está exagerando, que homem e humanidade é a mesma coisa. Já imaginaram estas pessoas nas equipes de construção de programas para tomada de decisão com Inteligência Artificial? Pois é! É disso que Rousseau falava. E este é um dos temas que o Direito Digital estuda e pesquisa.
E para além, o Direito Digital também se envolve com realidade virtual, realidade aumentada, em multiversos paralelos de segunda vida e que têm o poder de decompor nossos hábitos e a nossa forma de agir, viver, empreender e nos relacionarmos.
Emmanuel Carneiro Leão (2013) lembrando Platão diz em seu livro Filosofia Contemporânea, que toda a criação está numa tempestade histórica. Estamos atravessando um destes momentos.
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