Neste tempo de “progresso” um novo individualismo está sendo gerado, um ser humano mais cultural, enraizado em seus valores. A questão é que o ser humano torna-se a síntese deste momento histórico, e se faz o humano parentético de Guerreiro Ramos, enfrentando, de um lado as teses da Pós-modernidade e do outro a antítese de sua própria humanidade.
Mas por ser a síntese nesse processo dialético, o ser humano traz guardado em si mesmo variáveis que não estão nem na Tese , nem na antítese, mas que são potenciais da raça humana – um ser humano entre parênteses inserido no aqui e agora, aprontando-se para o salto em uma nova trajetória.
De certa forma Guerreiro Ramos profetizou a chegada do ser humano pós-moderno de Zygmunt Bauman, que teve que se desenvolver como um ser humano criativo, autônomo, e que aprendeu – por força dos novos paradigmas - a sacrificar a sua vida, porque segurança e liberdade lhes foram negadas. Uma segurança que se desmorona no ar, que o impulsionou para o “progresso” tecnológico sem humanismo, e ele não pode voltar atrás, porque um vento chamado futuro o impulsiona para frente. O ser humano precisa mais do que nunca de uma atitude crítica, para viver este momento.
O adjetivo “parentético” de Guerreiro Ramos vale-se da noção de “em suspenso”. A atitude crítica suspende ou coloca entre parêntese a crença do mundo comum, permitindo ao indivíduo alcançar um nível de pensamento conceitual. Sou a luta entre um homem (sic) acabado e outro que está andando no ar.
É possível criar em si mesmo um ser humano autônomo, corajoso e ético? Marx falava em ser humano genérico, que não é só um homem produtivo, mas o portador de um saber e de um ser.
Á custo conjeturamos o terrestre, com trabalho encontramos o que está à mão: quem rastreará o que há nos céus? (SABEDORIA, 16). Este jogo começou faz tempo e sabemos que temos uma vantagem: Aqui e agora, somos nós que desenhamos o desenvolvimento, o progresso.
Sófocles (496 a.c. - 406 a.c), um dramaturgo grego, comentava em Antígona:
O ser humano parentético de Ramos, o homem5 genérico (sic) de Marx, ou o ser humano Pós-moderno de Bauman, criam e dão sentido a uma nova sociabilidade, que se constrói diariamente em cada contexto, em cada comunidade. O vento do progresso nos convida a sermos a gênese do Adão individualizado, só, postado novamente diante de dois caminhos, na progressiva e permanente gênese de si mesmo.
Mas por ser a síntese nesse processo dialético, o ser humano traz guardado em si mesmo variáveis que não estão nem na Tese , nem na antítese, mas que são potenciais da raça humana – um ser humano entre parênteses inserido no aqui e agora, aprontando-se para o salto em uma nova trajetória.
De certa forma Guerreiro Ramos profetizou a chegada do ser humano pós-moderno de Zygmunt Bauman, que teve que se desenvolver como um ser humano criativo, autônomo, e que aprendeu – por força dos novos paradigmas - a sacrificar a sua vida, porque segurança e liberdade lhes foram negadas. Uma segurança que se desmorona no ar, que o impulsionou para o “progresso” tecnológico sem humanismo, e ele não pode voltar atrás, porque um vento chamado futuro o impulsiona para frente. O ser humano precisa mais do que nunca de uma atitude crítica, para viver este momento.
O adjetivo “parentético” de Guerreiro Ramos vale-se da noção de “em suspenso”. A atitude crítica suspende ou coloca entre parêntese a crença do mundo comum, permitindo ao indivíduo alcançar um nível de pensamento conceitual. Sou a luta entre um homem (sic) acabado e outro que está andando no ar.
É possível criar em si mesmo um ser humano autônomo, corajoso e ético? Marx falava em ser humano genérico, que não é só um homem produtivo, mas o portador de um saber e de um ser.
Á custo conjeturamos o terrestre, com trabalho encontramos o que está à mão: quem rastreará o que há nos céus? (SABEDORIA, 16). Este jogo começou faz tempo e sabemos que temos uma vantagem: Aqui e agora, somos nós que desenhamos o desenvolvimento, o progresso.
Sófocles (496 a.c. - 406 a.c), um dramaturgo grego, comentava em Antígona:
Todavia, ao se tornar assim senhor de um saber cujos engenhosos recursos ultrapassam toda esperança, ele pode em seguida tomar o caminho do mal como do bem. Que o homem inclua, pois, nesse saber, as leis da sua pólis e a justiça dos deuses, à qual jurou fidelidade! (Sófocles – Antígona – versos 364 a 369)
O ser humano parentético de Ramos, o homem5 genérico (sic) de Marx, ou o ser humano Pós-moderno de Bauman, criam e dão sentido a uma nova sociabilidade, que se constrói diariamente em cada contexto, em cada comunidade. O vento do progresso nos convida a sermos a gênese do Adão individualizado, só, postado novamente diante de dois caminhos, na progressiva e permanente gênese de si mesmo.