Matérias hoje em O Globo: Menina escapa de massacre na França; Mulher baleada em PAM por policiais; Versão para Código Penal gera polêmica; Escola de Realengo - após o massacre - dá aula de superação. (Em 07/09/2012 - O GLOBO).
Para entender estes acontecimentos, fico com as palavras de Michèle Petit - em "Arte de Ler - ou como resistir à adversidade", que em seu livro cita Le Clezio, Haï, Paris, 1987.
"A doença, a loucura , os perigos de morte emergem, de tempos em tempos, e eles não são acidentes. São os sinais da necessidade de se expressar. Os povos indígenas aprenderam a reconhecer estes sinais, sabem que a necessidade da linguagem está nessas crises. (...)
Quando surge um desses sinais ao acaso, no corpo de um homem, de uma criança, ou de uma mulher, é que toda a sociedade está ameaçada. (...)
Tudo o que havíamos refutado - é preciso que fale......"
No filme, Tiros em Columbine" o Diretor entrevista vários artistas e a pergunta era; "O que você diria ao assassino? " . Um dos entrevistados - Marilyn Manson - foi quem (estranhamente) deu a resposta mais intrigante. Ele disse:
___O que eu diria? Eu não diria nada, eu deixaria ele falar.