A Companhia
Siderúrgica Nacional vendeu um terreno contaminado para os funcionários , foi
condenada a pagar indenizações, mas recorreu da sentença. Isto significa que não
faz gestão de seus resíduos. O INEA – Instituto Estadual de Meio Ambiente
analisou amostras de sangue dos moradores da Vila que foi construída no terreno
e quase todos estão contaminados com elementos químicos.
É mais um caso que se soma à dívida com as questões
socioambientais. Não é possível aceitar mais este tipo de gestão tão
descomprometida com valores éticos e legais. O descarte e a gestão de
resíduos é obrigação da empresa. Mas o problema é que a gestão não é unificada,
passa por diversos órgãos de uma empresa e a burocracia, a falta de
instrumentos eficientes de comunicação, mais a falta de preparo dos gestores,
leva ao caos um empresa que foi privatizada, com o emblema de que seria muito
melhor administrada.
Tudo isto ao
final remete ao descompasso entre os agentes na execução de um projeto de
sustentabilidade para a empresa e em decorrência, para o Brasil.
Sustentabilidade
possui três pilares: Estado, empresas e sociedade civil e significa:
1. O Estado
combatendo a pobreza e os conflitos sociais;
2. As empresas
formando a mão de obra local, tornando suas relações trabalhistas éticas e
legalizadas, implementando tecnologias de reutilização e economia de
recursos; fazendo gestão de seus resíduos, acompanhando e formando seus stakholders
e também financiando juntamente com órgãos do Estado o desenvolvimento de novos
materiais, novos métodos ;
3. A sociedade
civil mudando sua forma de consumo para um consumo consciente, ao invés de um
consumo alienado.
Necessitamos de uma nova postura consciencial.
Ética e Responsabilidade Social são ingredientes fundamentais para um mundo sustentável e todo este assunto é sério demais, pois nossa sobrevivência no planeta está em jogo . O projeto tem que integrar Sociedade civil, Empresas, Estado e mais todo o novo mundo por trás das tecnologias multimídias.
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