A Cesp descumpriu a determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), ao rebaixar a vazão da usina hidrelétrica do rio Jaguari, que faz parte da bacia do rio Paraíba do Sul. Não fez isto e desobedeceu uma morma da ONS.
Isto pode causar problemas no sistema de geração de energia da Light. O Rio de Janeiro será afetado. Será desabastecido.
Dos 43 metros cúbicos de água que atravessava a hidrelétrica do Rio Jaguari, a CESP só deixou passar 10 metros cúbicos.
O Rio será afetado e isto -pasmem - por determinação do governo de São Paulo.
Como pode um agente do mercado - a CESP -:descumprir uma recomendação da ONS?
A Pós Modernidade com o seu individualismo, necessita de freios na aplicação dos princípios da Administração pública, pois estaremos diante da gestão episódica, ao invés da gestão unificada.
Em termos éticos será o caos!
O governo de São Paulo queria penalizar os paulistas exigindo economia de água, sob pena de multa. Desistiu, porque houve reclamação geral:
"o governo queria que o povo pagasse a sua ineficiência na gestão hídrica".
Agora quer penalizar o Rio de Janeiro.
Quando será que os gestores públicos de São Paulo vão pensar estrategicamente e elaborar um plano de gestão hídrica? Com ética em toda a Rede de stakeholders?
Neste clima de desmandos e adversidades, o sonho de um Estado Federativo fracassa imperceptivelmente.
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