A vida em sociedade constitui-se em um paradoxo da informação, neste sentido Jung dizia que todos nós nascemos originais e morremos cópias - mimese mútua eu diria. No aprendizado colaborativo findamos por acabar parecidos uns com os outros.
Mas para aprender uns com os outros, uma boa dose de amor é necessária, e com amor o processo de aprendizagem fica mais fácil, pois quando se admira, se respeita alguém, quer-se absorvê-la, imitá-la, copiá-la. E assim, nesta troca aprende-se a amar verdadeiramente, pois onde o amor cresce, o desejo de poder minimiza-se; ao contrário onde o poder predomina, há falta de amor. "Um é a sombra do outro" diria Carl Gustav Jung.
Só com amor seremos cópias mais fortes uns dos outros, com mais tinta e poderemos impregnar a vida uns dos outros com novas cores, mais brilhantes.
Ao final de todo esse processo de aprendizado mútuo - filosoficamente falando - um dia seremos UM.
Não sei o que mudou....
ResponderExcluirSe foi o tempo ou se foi o amor....
Hoje vivemos conectados
Mas ao mesmo tempo afastados..
Corremos o dia inteiro
Para o resultado apresentar
Não temos tempo para a familia
Tão pouco para pensar..
Regina precisamos verdadeiramente de mais amor no mundo,de compaixao,de caridade,respeito as diferenças e acima de tudo precisamos de Exemplos para copiar.
Quando começarmos a copiar por amor iremos refletir boas copias e sim verdadeiramente seremos UM.
Um grande abraço de sua aluna da Unicarioca
Patricia Sant´Ana!
http://blogafrodite11.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2011-05-20T15:06:00-07:00&max-results=50&start=52&by-date=false
Patrícia que lindas as suas considerações. Fiquei muito feliz em recebê-las. Bj
ExcluirComo tenho dificuldade em concordar com essa frase de Jung, prefiro a de Victor Hugo(1802-1885):
ResponderExcluir"Não imites nada nem ninguém.
Um leão que copia um leão torna-se um macaco.”
Prezado Oduvaldo,
ExcluirDesculpe a demora em responder.
Concordo com Victor Hugo e você. E sabe concordo também com Jung, que ao meu ver focaliza a natureza social da mente. Aprendemos na convivência uns com os outros.
Tanto Victor Hugo quanto Jung estão certos, ao meu ver, e neste sentido, recorro a Edgar Morin, que diz:
Na complexidade da vida, "o contrário de uma verdade profunda é sempre uma outra verdade profunda”
(MORIN).
Abraço e obrigada pelo comentário.