terça-feira, 5 de julho de 2011

Uma conversa imaginária entre Edgar Morin, André Gide, Teilhard Chardin, Thomas Bearden e Antonio Machado

A paráfrase  em uma conversa imaginária:


Morin: Sabe..... a ética e a política devem enfrentar a complexidade do mundo entregue a um caos do qual não se sabe se é de agonia  ou de gênese.


Gide: Ora, para enfrentar esta complexidade, há quem gostaria  de melhorar os homens e quem estime que isso poderia  acontecer melhorando antes as condições de vida.  Mas, como uma coisa não anda sem a outra, não se sabe por onde começar.


Chardin: Olha, para ser sincero, o sucesso ou o fracasso derradeiro da humanidade dependem mais das nossas capacidades reflexivas e afetivas do que das nossas reservas econômicas.


Bearden: Vocês não percebem? A agonia final do nascimento do homem  - ou da sua morte - já começou.


A. Machado:  Minha  resposta é minha poesia:


Quando el jilguero no puede cantar
Quando el hombre es peregrino
Quando de nada nos sirve rezar
Caminante, no hay camino
El camino se hace al andar.


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